Atitudes pequenas e rotineiras são rota de fuga contra o estresse Deixe um comentário

O estresse é um dos vilões da rotina de muitas pessoas, fazendo com que dados estatísticos aumentem e provoquem dia a dia discussões sobre quais são as maneiras de combatê-lo, em meio à rotina atribulada da sociedade moderna.

Questões profissionais, trânsito intenso, falta de tempo para curtir momentos de lazer, problemas de saúde e familiar, pouco descanso, preocupações e pressões que perturbam o emocional, como pensar que pode ser demitido, acabam sendo alguns dos fatores que elevam, muitas vezes de maneira silenciosa, os níveis de estresse.

Mas como o corpo responde a tudo isso? Provavelmente de maneira agressiva e com efeitos colaterais dramáticos, que geram inúmeras doenças, dentre elas, a depressão. Trabalhar no combate do estresse depende de uma rotina disciplinada, a partir de algumas atitudes. De acordo com Dr. Rondó, médico cirurgião vascular e especialista em nutrologia, a primeira delas está relacionada à alimentação.

“Corrigir o nível nutricional e proteção antioxidante no organismo pode aumentar a resistência ao estresse. É sempre muito importante ser avaliado por um médico para que ele detecte se há necessidade de realizar um programa detox no organismo. É natural que em situações de estresse as pessoas também apresentem problemas intestinais. Também é aconselhável a realização de exames hormonais para verificar se as taxas estão estabilizadas ou não”, reforça Dr. Rondó.

Mas, para dar um basta na avalanche de condições que podem provocar o estresse, o especialista destaca ainda que a prática regular da atividade física pode ajudar muito a evitar o estresse, assim como a busca por ocasiões de diversão, ouvir música, fazer meditação e evitar o isolamento.

Todos os desgastes provocados pelo estresse ocasionam inúmeras perdas de vitaminas que são importantes para ter um cérebro saudável. A farmacêutica bioquímica e responsável técnica da Sorocaps, Aline Araújo dos Santos, detalha alguns componentes que são fundamentais para que o cérebro se defenda dos transtornos do humor.

“Algumas vitaminas são necessárias para a formação de neurotransmissores que estimulam o humor, enquanto outras fornecem energia para as células cerebrais ou as protegem de danos. Todas do Complexo B: B1(tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina), B5 (ácido pantotenico), B6 (piridoxina), B7 (biotina) e B9 (folato) são essenciais para extrair energia de alimentos, construção de moléculas vitais e regulação do metabolismo de neurotransmissores como a serotonina. Todos foram encontrados para aliviar os sintomas de depressão, estresse e declínio mental relacionado à idade”, detalha a farmacêutica ressaltando que alguns estudos apontam que a niacina, em particular, tem efeitos positivos quando administrada em doses controladas a pacientes de longa duração de depressão e esquizofrenia.

A serotonina é o principal químico cerebral responsável por fazer com que a pessoa se sinta feliz, relaxada e confiante. Ela também desempenha um papel importante no sono, no desejo sexual e na saúde digestiva. A teoria mais prevalente da depressão é que ela é causada pela falta de serotonina.

“É por isso que os antidepressivos mais comumente prescritos são inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), que funcionam aumentando essa química no cérebro. Normalmente, a serotonina origina-se no corpo partir do triptofano, um aminoácido comumente encontrado em carne, aves, peixe e produtos lácteos”, acrescenta a bioquímica da Sorocaps.

A deficiência de Vitamina D também tem sido associada à depressão e outras doenças mentais de acordo com a profissional. “Por isso é correto dizer que é muito importante asseguramos a quantidade suficiente para o bom funcionamento do organismo, garantindo os níveis adequados de Vitamina D e cuidando da mente.

“O estresse, por exemplo, pode ser causado por uma deficiência de magnésio. A falta de magnésio tende a ampliar a reação do estresse, agravando o problema. Estudos apontam que adrenalina e cortisol, subprodutos da reação “luta ou fuga” associada ao estresse e à ansiedade, foram associados à diminuição do magnésio”, afirma a farmacêutica.

A Vitamina C também faz parte do grupo de combate ao estresse, pois é um importante antioxidante que trabalha na melhora dos níveis de energia e ajuda a manter a função suprarrenal adequada, que está ligada aos níveis de estresse.

“As vitaminas sozinhas não serão responsáveis por evitar ou curar doenças mentais. No entanto, é certo que incluir alimentos ricos nos elementos citados como parte da dieta, podendo assim contribuir para o funcionamento mais saudável do cérebro em geral, especialmente quando combinado com o exercício diário”, conclui Aline Araújo dos Santos.

 

 

Fonte: Site Sorocaps

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